Podia ficar horas a ver-te sorrir. Só porque sim; porque é o teu sorriso que me faz sentir borboletas na barriga. E eu sorrio, em jeito de retribuição, um pouco desajeitada. Sabes que eu sou assim; um pouco louca, um pouco aluada. No fundo, eu sei que achas uma certa piada. Porque sorris de todas as vezes que eu tropeço no ar ou que falo sozinha, como se isso fizesse de mim alguém quase-perfeito. Não sei o que vês quando me olhas, mas gosto que o faças.
Fazes-me duvidar dos meus próprios princípios. Porque és tão certo, quando mais parecemos errados; e não existe nada errado que pareça tão certo como nós.
Portuguesa. Filha mais velha dos melhores pais do mundo. Mas, sobretudo, menina do papá. Romântica incurável, convicta de que é o amor que nos move. Licenciada em Matemática Aplicada, divido-me entre números e letras para me completar. Vinte e cinco anos, um metro e cinquenta e oito de altura. Sou muito mais do que aquilo que penso ser. Quero ser muito mais do que aquilo que sou.