Sem saberes, tens sido o meu porto de abrigo. E é tudo tão simples quando estás por perto. Tudo tem mais cor. Sinto-me viva quando abraçamos sorrisos sinceros.
São tempos de espera, em que nada parece certo ou errado e os cigarros vão desaparecendo para dar lugar às cinzas. E um pouco mais de mim morre, quando sinto a tua presença tão ausente em mim. E um pouco mais de mim se vai, por saber que segues sozinho o teu próprio caminho. Mas permanece sempre aquela ardente esperança que me impede de te voltar costas e deitar ao vento todas as beatas e memórias antigas.
Passado tanto tempo, parece que quase tudo ficou na mesma. Mas, depois daquela noite, em que morri um pouco por dentro e em que uma nova parte de mim nasceu novamente, tudo ficou mais claro. O tempo passou e as noites voltaram a ser frias. O tempo passa, mas o dia não deixa de passar por aqui. É que, por momentos, ainda sonho os sonhos antigos, mas os novos estão a formar-se. E amanhã, quem sabe não irá ficar tudo um pouco mais livre. Eu... mais livre de ti.
Ema, no blogue Nos dias que correm, os meus pensamentos fogem.
Sabem, comecei a sentir falta de algo nos meus dias. Faz-me bem escrever, sim, mas quero mostrar-vos sempre um pouco mais de mim e pensei que aqui ficaria algo um pouco descontextualizado. Não abandonarei o uma mão cheia de nada, - isso nem sequer está posto em causa - mas vou dividir o meu tempo e publicar também no THE YOUNG MESS. Gostava de vos ter por lá, margaridas.
Sei que um dia seguirei em frente; lado a lado com alguém que me amará tanto quanto eu te amo neste instante. Espero que não sintas este mesmo vazio que me preenche. Espero sim, que um dia, entendas que cada oportunidade tem o seu momento e cada momento tem o seu tempo e o tempo não volta atrás. Que nunca sintas a minha falta, quando eu já não sentir a tua.