Por Patrícia Lobo - domingo, junho 17, 2012
Linhas paralelas cruzam-se no infinito, defendem alguns. E sabes, nós somos a demonstração viva dessa tese, começo a acreditar. Sempre abraçámos rectas distintas como trapezistas sem rede, permanentemente com receio do desequilíbrio. Agora, já longe do primeiro passo que demos no início desta viagem, as nossas vidas cruzam-se. O temor de cair no vazio desapareceu e as linhas que outrora eram paralelas tomaram um só sentido. Não sei o que será de mim se alguma vez esta tese for deitada por terra. Já não sei viver sem as tuas palavras e os teus delicados beijos na testa. Sem as nossas confissões. Sentir que estás ao meu lado, seja onde for e mesmo que a quilómetros de distância. Saber que farias tudo por mim, tal como eu por ti.
Nunca, mas nunca me deixes. A tua ausência atirar-me-ia para o nada que se encontra mesmo abaixo de nós.
Nunca, mas nunca me deixes. A tua ausência atirar-me-ia para o nada que se encontra mesmo abaixo de nós.
"Melhor amigo é aquele que mesmo de longe, cuida de você."
3 comentários
Lindíssimo!
ResponderEliminarNossa, adorei. De um jeito ou de outro o que para ficar junto fica, se encontra, fica ali ao lado, correndo junto, vivendo junto. Porque é pra ser, e tem hora que até se confunde, não sabendo se é pra ser meu ou daquele que vive no meu destino.
ResponderEliminarAdorei esse texto e seu blog.
Voltarei, bjs!
Muito obrigada, querida.
ResponderEliminarMuito obrigada pela visita! Estou ansiosa por ler o teu comentário.
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