Por Patrícia Lobo - segunda-feira, junho 18, 2012
Não existe nada mais puro que nós. Nada tão interessante como as nossas conversas de café ou tão angustiante como a tua ausência. Lembro-me da primeira troca de olhares profundos, como se tivesse acontecido neste segundo que passou. Recordo-me de ver a imensidão nos teus olhos castanhos amarelados e a minha felicidade reflectida neles. Não sei explicar o que senti, sabes; mas ainda hoje, quando te vejo subir a escada que nos leva até ao segundo piso do café - aquele que tem as estantes preenchidas de velhos livros e pequenos retratos antigos - sei que continuo a pertencer-te, como a tinta pertence à tela ou a lua pertence à noite. Contigo, não sou feita de metades, porque me dás tudo aquilo que preciso para me sentir completa ao teu lado.
2 comentários
Chamar-lhe-ia amor, somente com este pequeno texto.
ResponderEliminarPercebemos nós, não é verdade? Infelizmente, não é o suficiente.
ResponderEliminarMuito obrigada pela visita! Estou ansiosa por ler o teu comentário.
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