Eu lutei. Fiz e disse coisas de que nunca me arrependerei. Esperei e sofri. Aprendi, da pior forma, o que é amar. Mas voltei a sorrir e, todos os dias, sorrio um pouco mais. Entendi que a minha felicidade não estava onde tanto a procurei.

Ver-te sorrir sabe-me a caramelo. Sorrisos doces, os teus. São sopros leves no coração.

Sem saberes, tens sido o meu porto de abrigo. E é tudo tão simples quando estás por perto. Tudo tem mais cor. Sinto-me viva quando abraçamos sorrisos sinceros.

Continuo aqui; para tudo; para sempre.

São tempos de espera, em que nada parece certo ou errado e os cigarros vão desaparecendo para dar lugar às cinzas. E um pouco mais de mim morre, quando sinto a tua presença tão ausente em mim. E um pouco mais de mim se vai, por saber que segues sozinho o teu próprio caminho. Mas permanece sempre aquela ardente esperança que me impede de te voltar costas e deitar ao vento todas as beatas e memórias antigas.