Era uma vez uma menina que se tornou mulher. Espera... O quê? Ainda ontem eu brincava com Legos. Juro que ontem aprendi a primeira letra do abecedário. Vão dizer-me que não foi ontem que tive o meu primeiro desgosto de amor?
Vinte e cinco anos e passaram a voar.
Quando somos mais novos, temos tendência a imaginar como será a nossa vida no futuro. Mostramos ansiedade sobre esse tema. Aos 18 anos queremos ter a carta de condução. Aos 21 queremos ser licenciados. Depois disso, é sempre a somar na vida: em idade e em sucessos.
Pessoalmente, não tirei a carta com 18, nem me licenciei aos 21. Longe disso. Aliás, toda a minha vida foi um plano furado. Nem tudo o que idealizei aconteceu na altura que previ.
Hoje, com 25, sinto que ainda me falta alcançar muita coisa e isso é algo que me assusta. Tenho um emprego estável, mas que me vem sabendo a pouco. Comprei uma casa, - sim, c-o-m-p-r-e-i uma casa (!!), com a ajuda preciosa da minha família - mas não tenho aquela pessoa com quem a partilhar. Não me interpretem mal, eu adoro a minha família, mas quero começar a minha. Por agora, os meus pais e a minha irmã vivem na minha casa, por questões práticas, uma vez que fica na cidade, mas não é o mesmo. Sinto que falta algo.
Sinto que ainda tenho muito para viver. Muitos sítios para conhecer. Pessoas para amar, principalmente. E não quero perder tempo. Acho que assim que acabar de escrever estas palavras, vou comprar um bilhete de avião. Porque sim. De certeza que é no mundo que não conheço, que vou encontrar aquilo que ainda procuro.
Hoje, com 25, sinto que ainda me falta alcançar muita coisa e isso é algo que me assusta. Tenho um emprego estável, mas que me vem sabendo a pouco. Comprei uma casa, - sim, c-o-m-p-r-e-i uma casa (!!), com a ajuda preciosa da minha família - mas não tenho aquela pessoa com quem a partilhar. Não me interpretem mal, eu adoro a minha família, mas quero começar a minha. Por agora, os meus pais e a minha irmã vivem na minha casa, por questões práticas, uma vez que fica na cidade, mas não é o mesmo. Sinto que falta algo.
Sinto que ainda tenho muito para viver. Muitos sítios para conhecer. Pessoas para amar, principalmente. E não quero perder tempo. Acho que assim que acabar de escrever estas palavras, vou comprar um bilhete de avião. Porque sim. De certeza que é no mundo que não conheço, que vou encontrar aquilo que ainda procuro.
6 comentários
Direta ou indiretamente, somos muito influenciados pelos contextos que nos rodeiam, por isso, acabamos por sentir que temos que seguir determinado caminho em determinado tempo. Mas não é verdade. Porque todos temos o nosso ritmo.
ResponderEliminarTambém não tirei a carta aos 18, nem me licenciei aos 21. Aliás, tenho 26 e continuo sem ter carta e só o ano passado é que concluí o mestrado. Claro que houve alturas em que senti que o tempo parecia fugir e que eu tinha estagnado, mas fui percebendo que este é o meu caminho, não os dos outros, portanto, não tenho que fazer as coisas pela mesma ordem.
Pode demorar, mas acredito que a nossa vida nos leva exatamente para onde devemos ir
r: É mesmo :)
r: Exatamente! E, dessa forma, acabamos por descobrir rotas alternativas que nos enchem o coração
ResponderEliminarBeijinhos
r: Muito obrigada, minha querida *-*
ResponderEliminarNão há qualquer problema, nada que pedir desculpa
"De certeza que é no mundo que não conheço, que vou encontrar aquilo que ainda procuro." wooow!! completamente certo! :) mas heeeey, com 25 anos ainda tens muito tempo para viver muita coisa, não apresses :)
ResponderEliminarr: obrigadaaa! :)
A vida troca-nos as voltas e, em muitos casos, ainda bem! Por acaso tirei a carta com 18 anos, mas tenho 22 e ainda não estou licenciada. Acredito que as coisas acontecem por um motivo e é esta imprevisibilidade da vida que me apaixona :) Todos temos o nosso próprio ritmo.
ResponderEliminarO tempo passa muito rápido, mas tenho a certeza que não faltarão surpresas boas na tua vida, não tarda serás surpreendida com aquilo que realmente procuras :)
"Todos temos o nosso próprio ritmo." - acho que as nossas vidas se podem resumir nesta frase. Todos nós somos diferentes e vivemos cada um à sua maneira. É normal que os ritmos sejam diferentes. E não tem mal nenhum, de certeza :)
EliminarMuito obrigada pela visita! Estou ansiosa por ler o teu comentário.
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