4 Conselhos para facilitar o regresso ao trabalho
By Patrícia Lobo - terça-feira, agosto 21, 2018
Neste momento, estou a passar pela fase de depressão pós-férias. Regressei hoje ao trabalho e sei que me vai custar voltar à rotina. Apesar de não ter feito umas "grandes" férias, foram duas semanas em que pude rever e passar algum tempo com amigos, ler e descansar o máximo que pude.
Podia fazer isto da vida, mas quem pagaria as minhas contas? Além disso, não quero que o regresso ao trabalho seja algo que me deixe ansiosa. Com certeza que não serei a única nesta situação, pelo que achei que este post poderia ser útil para quem, tal como eu, está de regresso à rotina. Após alguma pesquisa, seleccionei as dicas que, para mim, são as mais importantes.
Deixo-vos abaixo 4 conselhos que pretendo seguir nos próximos tempos.
1 | Cuida de ti, sem pressas
Férias são sinónimo de descontracção. Podemos acordar, tomar o pequeno-almoço calmamente e conceder algum tempo a cuidar de nós. Acordar para um dia de trabalho é o completo oposto: saltar da cama, tomar um duche rápido e sair de casa ainda a comer qualquer coisa.
Aquilo que pretendo fazer nos próximos dias é acordar um pouco mais cedo para ter tempo de cuidar de mim, contrariando a correria das manhãs, chegando assim ao trabalho mais descontraída.
2 | Organiza a tua agenda e define prioridades
Quando entro de férias a minha empresa não pára, obviamente. O principal objectivo quando chego ao trabalho, depois de algum tempo afastada, é tentar perceber o que foi feito, o que está a ser feito e o que ainda é preciso fazer.
É necessário um pouco de organização para que consigas regressar de forma eficiente. Define prioridades e - muito importante - não queiras resolver todos os assuntos pendentes logo no primeiro dia. Leva o teu tempo, se tiveres essa possibilidade, combatendo assim a ansiedade e o cansaço.
3 | Recomeça o que deixaste a meio
Por norma, quase todos os dias depois de chegar a casa do trabalho, dedico uma hora a fazer exercício físico. Ora, entrei de férias e lá se foi o regime! Pretendo agora retomar aquilo que deixei a meio durante estes dias.
Quem diz exercício físico, diz qualquer outra actividade que seja colocada de lado durante o período em que estás de férias. É importante fazeres algo que gostavas na "antiga" rotina para que seja mais fácil voltares à mesma.
4 | Continua em espírito de férias
Este é o conselho que mais me dará prazer colocar em prática: não deixar que o regresso ao trabalho e à rotina signifiquem quebrar o espírito de férias. Quero manter o contacto com os amigos e sair no fim de semana. Quero ir jantar fora durante a semana com as minhas amigas e colegas de trabalho para saber o que fizeram nestes últimos dias. Quero continuar a fazer algo que recomecei estas férias e que há muito que não fazia: ler um livro! Há tantas coisas boas que podemos inserir no nosso dia-a-dia sem precisar de estarmos de férias.
Espero que estes conselhos vos tenham sido úteis. Seguem algum? Caso não se encontrem nesta situação, espero que consigam tirar partido de algum deles e adaptá-lo ao vosso dia-a-dia.
Se vocês soubessem o medo que eu tenho de ter medo para sempre...
Sim, eu tenho medo de muita coisa. Sim, sou uma mariquinhas, como o meu pai me chama. Sempre fui assim. Mas quanto mais dizia que tinha medo, mais eu avançava inconscientemente para o perigo. É como naquele momento em que colocas as mãos à frente da cara enquanto vês um filme de terror, mas continuas a espreitar por entre os dedos.
Se já perdi muitas batalhas para o medo? Sim, muitas no passado. Aprendi, com o tempo, que se não o enfrentasse a vida me passaria ao lado. Tinha medo de perder, então não tinha. Tinha medo de seguir em frente, então nem me mexia. Tinha medo que não desse certo, então nem tentava. Mas quem vive assim?
Aprendi que na vida tudo se consegue enfrentando os medos. "O primeiro passo mata o medo" e não podia concordar mais; porque quando dás o primeiro passo, já não podes voltar atrás. Enquanto tu te intensificas, o medo retrai-se. Tu vives. Tu sentes.
Sim, eu ainda tenho medo de muita coisa. Tenho medo de abelhas e de conduzir no meio da cidade em hora de ponta. Tenho medo de desiludir. Tenho medo de ficar sozinha. Tenho medo da mudança. Mas não tenho medo de levantar a cabeça e "escolher um medo por dia e mostrar quem é que manda".
Este texto faz parte do Desafio 1+ 3
Em Junho deste ano, voei até Paris! Com mais 3 amigas e colegas de trabalho, vivemos algumas aventuras na cidade. Uns dias melhores, outros dias mais complicados. Como forma de recordação, vou partilhar convosco as que para mim são as melhores fotografias desta viagem.
Como não pretendia partilhar as fotografias todas na mesma publicação, resolvi transformar isto numa espécie de rubrica chamada Paris is always a good idea - frase inspiradora que descobri na plataforma Pinterest.
E vocês, já visitaram Paris? Como foi a vossa experiência?
Já não lia um livro há alguns meses, quando soube que uma antiga colega de trabalho tinha lançado a sua primeira obra. 1001 Coisas que Nunca te Disse foi escrito por Catarina Rodrigues e tocou-me o coração.
Todas nós mulheres já sofremos desgostos de amor. Todas nós sentimos que ficou sempre algo por dizer quando uma relação acaba. Neste livro, enquanto viaja pelo mundo, Sara escreve cartas ao seu ex-namorado, David, para que não fique nada por dizer.
Título: 1001 Coisas que Nunca te DisseAutor(a): Catarina RodriguesSinopse: Quando a vida que tens como garantida se desfaz, questionas tudo. Quando alguém te deixa, parte de ti fica perdida. Após um relacionamento falhado, uma jovem mulher decide reescrever a sua história e embarca numa longa jornada. Durante cerca de três anos, viaja por diferentes lugares do Mundo e dentro dela. Entre o passado e o presente, descobre o valor da dor, da perda, da identidade, da felicidade e traça o caminho do perdão. Porque um grande amor muda a tua vida para sempre.
Apesar de suspeita, visto que conheço a autora, aconselho a leitura deste livro. A Catarina tem uma escrita leve, mas muito cativante.
Depois desta leitura, a minha paixão por livros voltou a reacender-se. Nos últimos meses, ando sempre com um livro na mão!
Era uma vez uma menina que se tornou mulher. Espera... O quê? Ainda ontem eu brincava com Legos. Juro que ontem aprendi a primeira letra do abecedário. Vão dizer-me que não foi ontem que tive o meu primeiro desgosto de amor?
Vinte e cinco anos e passaram a voar.
Quando somos mais novos, temos tendência a imaginar como será a nossa vida no futuro. Mostramos ansiedade sobre esse tema. Aos 18 anos queremos ter a carta de condução. Aos 21 queremos ser licenciados. Depois disso, é sempre a somar na vida: em idade e em sucessos.
Pessoalmente, não tirei a carta com 18, nem me licenciei aos 21. Longe disso. Aliás, toda a minha vida foi um plano furado. Nem tudo o que idealizei aconteceu na altura que previ.
Hoje, com 25, sinto que ainda me falta alcançar muita coisa e isso é algo que me assusta. Tenho um emprego estável, mas que me vem sabendo a pouco. Comprei uma casa, - sim, c-o-m-p-r-e-i uma casa (!!), com a ajuda preciosa da minha família - mas não tenho aquela pessoa com quem a partilhar. Não me interpretem mal, eu adoro a minha família, mas quero começar a minha. Por agora, os meus pais e a minha irmã vivem na minha casa, por questões práticas, uma vez que fica na cidade, mas não é o mesmo. Sinto que falta algo.
Sinto que ainda tenho muito para viver. Muitos sítios para conhecer. Pessoas para amar, principalmente. E não quero perder tempo. Acho que assim que acabar de escrever estas palavras, vou comprar um bilhete de avião. Porque sim. De certeza que é no mundo que não conheço, que vou encontrar aquilo que ainda procuro.
Hoje, com 25, sinto que ainda me falta alcançar muita coisa e isso é algo que me assusta. Tenho um emprego estável, mas que me vem sabendo a pouco. Comprei uma casa, - sim, c-o-m-p-r-e-i uma casa (!!), com a ajuda preciosa da minha família - mas não tenho aquela pessoa com quem a partilhar. Não me interpretem mal, eu adoro a minha família, mas quero começar a minha. Por agora, os meus pais e a minha irmã vivem na minha casa, por questões práticas, uma vez que fica na cidade, mas não é o mesmo. Sinto que falta algo.
Sinto que ainda tenho muito para viver. Muitos sítios para conhecer. Pessoas para amar, principalmente. E não quero perder tempo. Acho que assim que acabar de escrever estas palavras, vou comprar um bilhete de avião. Porque sim. De certeza que é no mundo que não conheço, que vou encontrar aquilo que ainda procuro.
Dantes, sabia escrever sobre aquilo que me magoava. Colocava nas palavras tudo aquilo que não podia ser ouvido por ninguém. Eram palavras que sabiam a dor e a lágrima. E eu fazia disso a minha arte.
Depois, conheci-te. A minha visão do mundo ficou menos carregada e mais suave. Escrevia sobre ti, o teu sorriso e a forma como me fazias sorrir também. Aprendi a moldar as palavras à felicidade que sentia, por mais breve que fosse. Palavras essas que amoleceram, assim como o meu coração.
Dei-te tudo de mim e não sobrou mais nada para continuar. Nem felicidade; nem mágoa. Apenas vazio.
Deixei de escrever no dia em que nos deixámos.