Depois de uma longa ausência, venho apresentar-vos o meu pequeno príncipe. Chama-se Oliver, tem quatro meses e está ao meu lado há três. Tem sido uma aventura. É muito dono do seu nariz, não gosta que o agarrem, mas quando não lhe dou atenção bate o pé para reclamar. Estou cada vez mais apaixonada pelo meu miminho!
Mais um Verão que chega ao fim e não fiz metade do que tinha planeado mesmo antes de começar. Não foi o melhor Verão de sempre, mas também não foi o pior.
Afastei-me de algumas pessoas, aproximei-me de outras. Não fui a tantas festas como estava acostumada, mas diverti-me quando tive oportunidade. Passei as noites com o meu pessoal no STOP, um café-bar na terrinha do lado. O meu pai proporcionou-me a maior surpresa de sempre ao aparecer cá em casa, no dia do meu aniversário. Já não o via há sete meses, porque ele estava - e está - a trabalhar em Angola. Passei umas boas tardes de cusquice com a minha melhor amiga, quando ela tinha folga. Voltei a ficar viciada em café. Não tirei praticamente fotografias nenhumas.
O João ofereceu-me um boneco miniatura do Walter White, da série Breaking Bad. Fiquei conhecida como A Menina do Monster, quando os meus amiguinhos resolveram enfeitar-me o carro com autocolantes da marca! Ri muito. Chorei pouco (progressos!). Fiquei o Verão inteiro no mesmo nível do Candy Crush.
Li, finalmente, As Cinquenta Sombras de Grey. Agora, estou à espera que a minha tia me empreste o segundo livro. Vi dois grandes amigos meus abandonarem o país em buscar de um futuro melhor para eles. Comecei a ver Anatomia de Grey. Assisti, novamente, a muitos filmes da Disney, só para matar saudades! E, tal como em todos os outros anos, houve uma expressão que personalizou este Verão. Foi a vez do ´Tás sóbrio?!
Afastei-me de algumas pessoas, aproximei-me de outras. Não fui a tantas festas como estava acostumada, mas diverti-me quando tive oportunidade. Passei as noites com o meu pessoal no STOP, um café-bar na terrinha do lado. O meu pai proporcionou-me a maior surpresa de sempre ao aparecer cá em casa, no dia do meu aniversário. Já não o via há sete meses, porque ele estava - e está - a trabalhar em Angola. Passei umas boas tardes de cusquice com a minha melhor amiga, quando ela tinha folga. Voltei a ficar viciada em café. Não tirei praticamente fotografias nenhumas.
O João ofereceu-me um boneco miniatura do Walter White, da série Breaking Bad. Fiquei conhecida como A Menina do Monster, quando os meus amiguinhos resolveram enfeitar-me o carro com autocolantes da marca! Ri muito. Chorei pouco (progressos!). Fiquei o Verão inteiro no mesmo nível do Candy Crush.
Li, finalmente, As Cinquenta Sombras de Grey. Agora, estou à espera que a minha tia me empreste o segundo livro. Vi dois grandes amigos meus abandonarem o país em buscar de um futuro melhor para eles. Comecei a ver Anatomia de Grey. Assisti, novamente, a muitos filmes da Disney, só para matar saudades! E, tal como em todos os outros anos, houve uma expressão que personalizou este Verão. Foi a vez do ´Tás sóbrio?!
E, entre tantas outras coisas, ouvi música. Muita música. Deixo-vos aqui a minha playlist do Verão 2014. Um resumo do que presenciei, do que vivi e do que me fez feliz!
we ❤ it |
- Oh, eu queria vir cá porque depois acabam-se as férias e vamos estar muito menos tempo juntos...
É disto que eu preciso. Palavras quentes, capazes de reconfortar qualquer coração carente. Palavras inesperadas, capazes de me arrancar um sorriso enorme e fazer o meu coração pulsar fortemente.
Os motivos não são tão agradáveis quanto eu gostaria, a rotina estará de regresso e tu longe, bem longe, de casa. Longe de mim. Mas saber que sentirás tanto a minha falta como eu sentirei a tua, preenche grande parte do vazio que fica em mim quando te vás embora.
Não é fácil quando passamos tanto tempo com uma pessoa e nunca vamos para lado nenhum sem ela e, de repente, apesar de sabermos que o momento acabaria por chegar, mais tarde ou mais cedo, tens de passar longos dias sem vê-la, sem poder ouvi-la.
Vou sentir tanto, mas tanto, a falta dele!
Projecto: 4 on 4 (CANCELADO! (por agora...))
By Patrícia Lobo - terça-feira, setembro 09, 2014
Inspirada por diversos blogs que sigo e adoro visitar, resolvi criar o 4 on 4. O objectivo deste desafio é dar a conhecer um pouco mais de mim a quem por aqui passa. Durante um ano inteiro, todos os meses, no dia 4, poderão encontrar, em cada post, quatro curiosidades, paixões e/ou interesses meus, acerca de vários temas - desde as minhas lembranças até às receitas preferidas, com fotografias à mistura!
Desafio-vos a criarem também o vosso próprio X on X! Há muitas outras versões que podem seguir, como por exemplo, um desafio apenas de fotografia.
Espero que gostem!
Foi uma semana produtiva, sem dúvida. Fiz imensas palavras-cruzadas e comecei a ver do início a série Anatomia de Grey (algo que já queria fazer há algum tempo!). Não, não fui à praia - os meus pais foram por mim! Não, eu não sou fã de ficar um dia inteiro a torrar debaixo do Sol. Não, eu não suporto areia nos pés, nem a marca do biquíni na pele. Achem-me estranha, esquisita ou até mesmo louca, como já tanta gente me acha! Mas espero que tenham gostado das poucas fotografias que tirei nessa semana.
Um caderno velho, uma caixa de sapatos e um pouco de papel de embrulho. Ontem, apeteceu-me inventar um pouco e até gostei do resultado. Estava a precisar de dar vida ao caderno onde faço os meus rascunhos, escrevo listas de compras e até receitas! A caixa para colocar todo o material de escritório não estava nos planos, mas acabei por forrá-la também e agora consigo ter a secretária um pouco mais arrumada - finalmente!
E vocês, costumam fazer este tipo de reciclagem?
Nada se passa, nada acontece, tudo permanece igual. Os dias passam de braço dado com as oportunidades que vamos desperdiçando. Eu sou cobarde, tu és cobarde, uma viva para nós. Para nós que não somos capazes de segurar na mão um do outro, mas seguramos o mundo de cada um quando este parece desabar. Nós que não conseguimos expulsar os nossos sentimentos com palavras, mas somos capazes de usá-las para nos magoarmos por ciúme ou frustração. Somos isso, o cúmulo da frustração, sem realmente o ser. E é frustrante quando temos tantos planos e tantos sonhos e sabemos que não serão realizados porque não há ninguém que dê a merda do primeiro passo.
E quando já for tarde demais? Quando o passado for posto para trás das costas e cada um de nós também lá ficar. Tarde demais para a coragem de um apaixonado, para a paixão de um amante, para o amor de um nós que não passará de um bonito sonho...
- Daqui a pouco já estou ai. O John não vai sair...
- Então?
- Chateamo-nos...
- Calar-te, vocês não se chateiam!
Uma brincadeira que me fez perceber o quão bem estamos um com o outro. E por mais desastrado e tonto que ele possa ser, é a verdade. Ele diz uma coisa e faz outra totalmente diferente. Diz que sai e depois não sai. Promete e não cumpre. Ele é louco e perco-me nessas loucuras. Eu até podia preparar um discurso longo - como tantas vezes o fiz - para lhe dizer isto e aquilo, mas quando aqueles olhos se cruzam com os meus e aquele sorriso me rouba o coração, não há palavras que resistam. Qual discurso, qual quê. É inútil. Eu sou inútil por gostar tanto daquele tosco!
Não sou nada de mariquices, de maquilhagem elaborada, de roupas chiques... Nunca fui dessas coisas, mas de há uns tempos para cá adoro andar sempre de unhas arranjadas. Este mês, as minhas mãozinhas vão andar assim. O que acham?
Eu quero um amor a sério. Quem não quer, afinal? Daqueles que tiram o fôlego num só beijo. Daqueles que nos fazem sorrir até as bochechas doerem. Quero que a tua mão segure a minha enquanto tudo permanecer eterno. Que o amor seja tão grande que não caiba em nós. Quero sentir-me menina ao olhar para ti e mulher quando estou contigo. Quero noites de prazer e outras tantas de emoção. Passeios à beira-mar. Mantas, filmes e pipocas.
Quero um ombro amigo, uma palavra reconfortante e um porto de abrigo nos dias cinzentos; nos dias em que nada mais parece fazer sentido sem ti. Que me relembres todos os dias de como é bom ter-te por perto, mesmo quando não te puder ver nem pintado de ouro; mesmo quando parecer ter-te esquecido. Quero discussões que reacendam a chama da nossa paixão. E que sejas tu a dar o braço a torcer mais vezes do que eu!
Quero viver numa casa enorme ou debaixo da ponte, desde que seja contigo. Quero filhos. Muitos filhos. Quero viver o conto de fadas a que tenho direito. Quero envelhecer ao teu lado, rir das nossas rugas e dizer piadas sobre a tua colecção de bengalas.
Quero amar-te da mesma forma, com a mesma intensidade e dedicação, todos os dias. Que sejamos um só, para sempre e depois. Enfim, que o nosso amor seja igual a todos os outros "amores para sempre". No fim de contas, são os clichés que fazem valer a pena!
You never know the biggest day of your life is the biggest day. Not until it's happening. You don't recognize the biggest day of your life, not until you're right in the middle of it. The day you commit to something or someone. The day you get your heart broken. The day you meet your soul mate. The day you realize there's not enough time, because you wanna live forever. Those are the biggest days. The perfect days.
Izzie Stevens, in Anatomia de Grey.
A resposta não foi automática. Não sabia realmente o que dizer. É verdade que o meu coração bate sempre um pouco mais do que o normal ao vê-lo, há quem diga que os meus olhos brilham quando oiço o seu nome ou que ofereço de volta o meu maior sorriso quando ele sorri para mim. Mesmo assim, não soube imediatamente o que responder. E tudo o que já passou, voltou a surgir de repente. Uma flor só porque sim; um e outro presente só porque ele sabia que eu ia adorar; uma noite porque só o álcool nos faria cair nos braços um do outro. E fez. Há quem lhe chame química. Há quem diga que é amor e que nunca o tinham visto tomar atitudes tão radicais, sendo ele a pessoa tímida e reservada que é. Não negamos a cumplicidade que nos une. Não negamos o prazer que nos mantém perto um do outro. Ele é o meu melhor amigo e a primeira pessoa a quem eu desejo contar todas as novidades. Eu sou a pessoa a quem ele relata os seus dias mais insignificantes com todo o entusiasmo e, muitas vezes, a única a quem ele confia as suas maiores preocupações. Ele é, sem dúvida, a oportunidade que não quero desperdiçar. Há quem diga que já não vivemos um sem o outro. Seja qual for o motivo, haverá sempre um instante para uma mensagem para saber como ele está. Ou uma chamada numa madrugada de muito álcool para me pedir que apanhe o comboio e vá ter com ele, simplesmente, porque tem saudades.
São tantos os factos. Tantas mais as incertezas. Mas, involuntariamente, nada que me faça desistir de tudo o que construímos em tão breves momentos. Somos enormes no coração um do outro, tenho a certeza; apesar de não o traduzirmos em palavras. Talvez sejamos apenas dois idiotas com medo do que isso significaria.
Duas palavras, uma pergunta. Nenhuma resposta que faça realmente sentido. Nenhuma, enquanto não sei definir com precisão tudo o que sinto. Talvez nunca consiga. Sentimentos são tudo, menos precisos. Nós somos tudo, menos precisos.
- Gosto de estar com ele. - foi tudo o que soube dizer naquele momento.
Take me into your loving arms
Kiss me under the light of a thousand stars
Place your hand on my beating heart
And I’m thinking out loud
That maybe we found love right where we are.
Ed Sheeran - Thinking Out Loud
Não é apenas uma simples música. São todos os sentimentos que emergem com a vibração das cordas e o som de cada palavra articulada de um jeito que dói. Não a oiço sem chorar; oiço-a quando preciso de libertar toda a angústia que permanece cá dentro. É a melodia da saudade; é o hino do meu sofrimento por sentir a tua ausência.
How I wish you were here, Papito.
Continuamos a fingir que nada existe. Os sinais não estão lá, a vontade não é mais forte que nós. Pelo menos é o que tentamos mostrar, enquanto todos os outros se apercebem que nada disso é verdade. Menos nós.
E assim se passaram os seis dias de festa da minha aldeia querida. Todos os dias publiquei uma fotografia no meu Instagram, como um diário fotográfico. Desde as fotografias de grupo ao Jantar das Mulheres, incluindo as maravilhosas Morangoskas da nossa fantástica Barraca de Shots, ficam as recordações de momentos bem passados!
Instagram: @patriciavlobo
Patrícia Lobo, 2014 |
É triste ver mais alguém despedir-se de nós. É triste quando as pessoas que conhecemos desde sempre e que de um momento para o outro se tornaram importantes na nossa vida são arrancadas do nosso abraço e conforto. A vida não é fácil, nunca foi e duvido que volte a ser muito em breve. Mas não poder ver certos sorrisos e rir até ir às lágrimas é difícil e doloroso.
Vais fazer muita falta, parvinho do meu coração!
Ela não diz "amo-te" como uma pessoa normal. Em vez disso, ela irá rir, balançar a cabeça e dizer-te que "és um idiota". Se ela disser que és um idiota, tu és um homem de sorte.
Para não deixar que isto fique demasiado parado, resolvi inspirar-me nalguns blogues que sigo e vou começar a partilhar aqui algumas fotografias que publico no meu Instagram. Nada de original, portanto; mas o Verão chegou, as férias também e preciso de me distrair com coisas novas!
Instagram: @patriciavlobo
O chão que piso, muitas vezes me foi retirado e senti que nunca mais voltaria a estar onde me encontrava. Chorei rios e jurei cumprir promessas que quebrei. Perdi todo o fôlego quando tentei emergir no meio da tempestade. Afoguei-me em mim e na minha dor. Mas renasci. Umas vezes mais forte do que outras, mas nunca mais fraca do que no princípio. Sorri para o céu cinzento e sequei as lágrimas pousadas no meu rosto. Voltei a sonhar e a iludir-me de novo. Mas vivi. Inspirei toda a esperança do mundo para manter o pulsar do coração. Agarrei a oportunidade e deixei-me levar em busca de uma aventura perdida por ti. Parti-me em mil doce pedaços ao relembrar e guardar-nos em mim. Mas amei...
Tu sentes a minha falta, mesmo sem admitires e sem te esforçares para negar. Não te censuro porque faço o mesmo, apesar de arder com o desejo da tua presença.
Não tenho saído de entre estas quatro paredes e nem um pequeno raio de sol ousou tocar o meu rosto. Dói-me a mão de tanto escrever e a cabeça de tanto pensar. A responsabilidade pesa, sem dúvida, mas o que magoa de verdade é a ausência dos que me fazem realmente falta, como tu. É como se todos os relógios do mundo tivessem parado e o tempo teima em não avançar.
Penso que quando o dia de voltar a casa chegar, não vai caber tanta felicidade nos meus cento e cinquenta e seis centímetros de altura!
Como pode uma pessoa ser tão irritante e fazer-me tanta falta ao mesmo tempo? Não sei qual a resposta correcta, mas a verdade é que só tu tens esse dom.
Já sofremos muito um pelo outro; sofremos ainda mais por sermos tão próximos no passado. Somos daquele tipo de pessoa que não se suporta por mais de cinco minutos, mas, por mais tempo que estejamos longe um do outro, nada muda. É este o tipo de relação que temos mantido e tudo estava bem. Mas aquela chapada que nos acorda para a vida e nos faz perceber que de um momento para o outro já nem tudo será como sempre foi, bateu tão forte na minha cara! Já não te vou ver no café. Já não te vou ver a acelerar feito parvo nas estradas da santa terrinha. Não me vou chatear contigo por seres um conas inconveniente. Já não me vais abraçar e dar festinhas na cabeça só para me tirares do sério!
Pensar no nosso passado faz-me querer agradecer-te por todo o apoio que me deste quando precisei, por todos os sorrisos que me arrancaste e por todas as mensagens de bom dia que me enviaste. Faz-me querer mandar-te à merda por todas as vezes que me fizeste chorar e por todos os gritos que me obrigaste a dar. Faz-me querer pedir-te desculpa por ter duvidado tantas vezes da tua genuinidade e por nunca ter retribuído de igual forma toda a amizade, amor e carinho que demonstraste.
Não sei se fizeste de mim uma pessoa melhor, mas sem dúvida que, ao teu lado, descobri quem sou eu na verdade.
Uma despedida nunca é fácil, mas a dor que a saudade provoca vai desvanecendo com o tempo. E quando regressares, vamos aproveitar todos os momentos para matar as saudades e, quem sabe, matar-nos um ao outro só mais uma vez! Adoro-te, Philip!